quinta-feira, 17 de abril de 2008

O caso Farah

O ex-cirurgião plástico Farah Jorge Farah foi condenado nesta quinta-feira (17) a 13 anos de prisão pela morte e pelo esquartejamento de sua ex-paciente e ex-amante Maria do Carmo Alves. O crime ocorreu em 2003. Por causa de um habeas corpus preventivo protocolado no Supremo Tribunal Federal (STF), ele vai aguardar em liberdade até que se esgotem os recursos em instâncias superiores. Além dos 13 anos de prisão, Farah também foi condenado pagar um terço do salário mínimo de multa pelo crime de ocultação de cadáver.

"Vamos recorrer, temos um habeas corpus pedindo a nulidade no Supremo. Os peritos foram ouvidos antes das testemunhas, para mim isso é uma novidade", disse o advogado Roberto Podval. "Achei a pena boa, estamos na metade do caminho, há uma longa estrada a ser percorrida. A defesa não está satisfeita, sempre acha que poderia ser melhor", completou.

acusação deixou o julgamento contrariada. "Achei que a pena fixada foi amena", disse o promotor Alexandre Marcos Pereira. Ele explicou que o juiz aplicou a pena mínima tanto para o crime de ocultação de cadáver (um ano de prisão e um terço do salário mínimo) e pelo homicídio (12 anos).
Quase unânime
Ao todo, os sete jurados, sendo cinco mulheres e dois homens, analisaram 25 quesitos, 17 referentes à acusação de homicídio duplamente qualificado (com motivo torpe) e outros oito relacionados à acusação de ocultação de cadáver. Em apenas um deles a decisão não foi unânime.

Antes de se reunir para deliberar, o júri acompanhou a parte final dos debates, com meia hora de réplica para o promotor e mais meia hora para a tréplica do defensor. Em sua réplica, o promotor declarou que se o júri levar em consideração a tese de semi-imputabilidade do acusado no momento do crime, defendida pela defesa, "será praticamente uma absolvição". "Ele fez o que fez (matou e dissecou o corpo de Maria do Carmo, sua paciente e amante, em 23 de janeiro de 2003) e vai sair daqui e fazer terapia? Não dá para aceitar isso", afirmou.

Já a defesa insistiu para que o réu seja julgado exclusivamente pelo crime que cometeu, que seria o homicídio, com todos os atenuantes referentes a esta acusação, como o da legítima defesa, e que levem em conta o fato de ele ter sido levado a um suposto descontrole emocional devido ao assédio da vítima na ocasião. (Folha on line)

O caso Isabella



"Existe uma maneira de voltar a ser bom..."


Baseado em um dos romances mais aclamados da atualidade, O Caçador de Pipas é uma história profundamente emocionante de amizade, família, erros devastadores e amor redimido. Em um país dividido e à beira da guerra, dois amigos de infância, Amir e Hassan, estão prestes a se separarem para sempre. É uma gloriosa tarde em Kabul e os céus explodem com a alegria contagiante de um torneio de pipas. Mas, depois da vitória daquele dia, um terrível ato de traição de um menino irá marcar suas vidas para sempre e dar início a uma busca épica pela redenção. Agora, depois de viver nos Estados Unidos durante 20 anos, Amir volta para um perigoso Afeganistão, sob o governo mão-de-ferro do Talibã, para enfrentar os segredos que ainda o assombram e aproveitar a única e última ousada chance que tem para consertar as coisas.
O diretor nomeado para o Globo de Ouro, Marc Forster (MAIS ESTRANHO QUE A FICÇÃO, EM BUSCA DA TERRA DO NUNCA e A ÚLTIMA CEIA) dá vida ao best-seller de Khaled Hosseini com um elenco e uma equipe global diversificada, misturando um grupo notável de não atores do Afeganistão e da Ásia Central com um experiente elenco internacional. O resultado é uma viagem para um mundo novo -- através de uma história humana universal que sensibiliza qualquer pessoa que alguma vez já desejou ter uma segunda chance para realizar uma mudança e obter o perdão.
O Caçador de Pipas foi escrito por David Benioff (TRÓIA, A PASSAGEM). O filme foi produzido por William Horberg (COLD MOUNTAIN, O TALENTOSO RIPLEY), Walter F. Parkes (GLADIADOR, PRENDA-ME SE FOR CAPAZ), Rebecca Yeldham (DIÁRIOS DE MOTOCICLETA) e E. Bennett Walsh (KILL BILL).

terça-feira, 15 de abril de 2008

Resposta sobre as sugestões de melhorias das materias on-line.

Quem sabe se mais pessoas contribuir,pedir e dar novas idéias, talvez consiguamos a efetivação das idéias para o próximo semestre!

É o velho ditado: "agua mole em pedra dura... tanto bate até que fura!!"

De: CLAUDIA ANTUNES RUAS GUIMARÃES
Assunto: Retorno da Mensagem enviada a Gerência
Data: terça-feira, 15 de abril de 2008


Prezado Ivânio

Venho pela presente agradecer a mensagem enviada para a Gerência das Graduações - Profª Josina. O departamento de ensino a distância desde a implantação das disciplina on line vem aumentando os serviços prestados, os formatos das aulas, devido a participação dos alunos - como você, que enviam sugestões para que possamos aperfeiçoar e inovar a cada dia. Tenha certeza que iremos enviar suas sugestões para a equipe técnica. Dentro do cronograma de trabalho já implementado e das possibilidades técnicas-adminsitrativas-acadêmicas iremos verificar a possibilidade de viabilizá-las em consonância com o nosso projeto pedagógico o mais breve possível.

Atenciosamente,

Profª Claudia Ruas

20 anos de Quasar


A Quasar Cia de Dança comemora 20 anos com programação especial e estréia do espetáculo Por instantes de felicidade, de 18 a 20 e 25 a 27 de abril, no Teatro Goiânia, em Goiânia/GO. O novo trabalho da companhia goiana busca inspiração nos 19 espetáculos anteriormente montados para a criação de um “exercício de liberdade”, como classifica o coreógrafo Henrique Rodovalho. A Quasar Cia de Dança conta com patrocínio da Petrobras, por meio da Lei Rouanet, e com o apoio da Belcar Caminhões por meio da Lei Municipal de Incentivo à Cultura.

Apesar de inspirar-se nos trabalhos que a companhia desenvolveu nos anos 80 e 90, Por instantes de felicidade não deriva diretamente deles, não revisita e não faz releituras, mas menciona seus momentos mais memoráveis. Segundo o coreógrafo, uma reflexão feita sobre o histórico da Quasar orientou o processo criativo em busca de elementos presentes na trajetória de duas décadas. Entre eles, destaque para a atmosfera irreverente e bem humorada das cenas, além da energia visceral e o desejo de “dançar diferente” que motivaram a criação do grupo com características tão próprias.

Para Rodovalho, o resultado desse balanço dos 20 anos resultou numa proposta artística livre, mas consciente, com o intuito de explorar com leveza a ruptura de amarrar que foram surgindo com o tempo. “Por isso, não atribuí ao espetáculo nenhuma linguagem, nenhum tema, nenhuma orientação específica”, ressalta o coreógrafo. A liberdade como proposta está evidente em todos os aspectos da obra: recursos cênicos e sonoros, figurino, movimentação, trilha sonora. “Dizem que a felicidade plena não existe... o que buscamos aqui são pequenas porções de felicidade, momentos, instantes”, explica.


O cenário de Letycia Rossi recria ambientes de uma casa com paredes brancas, verdes, azuis e algumas peças de mobiliário. Os tons neutros e a limpeza visual também são referência para o figurino concebido pela grife goiana Caligrafia, mais uma vez com participação de Letycia Rossi na concepção. A trilha sonora mistura estilos em músicas cantadas por Carla Bruni, Cibelle, Céu, Madeleine Peyroux, Joanna Newsom, Keren Ann e Moreira da Silva. O espetáculo se utiliza de canções que aparecem em filmes como Eu, você e todos nós (Me and you and everyone we know) e Kill Bill – Vol. 1. Por instantes de felicidade contou com o apoio do Instituto Alfa de Cultura para a montagem.


Serviço:
Estréia: Por instantes de felicidade – Quasar Cia de Dança
Data: 19 e 20/abril e 25 a 27/abril
Local: Teatro Goiânia
Ingressos:
Inteiras:
R$ 40,00 (platéia inferior)
R$ 30,00 (platéia superior)

Meia-entrada:
R$ 20,00 (platéia inferior)
R$ 15,00 (platéia superior)

Vendas pelo site e pelo telefone da Compre Ingressos: www.compreingressos.com - 0800 727 1507. Ou na loja Compre Ingressos, no Bougainville, Alameda de serviços. Fone: 3941-0161.

sábado, 12 de abril de 2008

Sugestões de melhoria na metodologia de ensino on-line.

Carta enviada ao sub-gerente das disciplinas on-line, com sugestões de melhoria na metodologia de ensino on-line. Acredito que se todos pedirem conseguiremos para as próximas disciplinas:


Bom dia,

Meu nome é Ivânio Jr e sou representante da turma 41511-N, no campus de Goiânia. Apesar de não ser o meu primeiro contato com a metodologia de estudo on-line, ouvi relatos de que muitos colegas que não gostam de tal metodologia. Muitos reclamam de um tratamento frio e desumano neste tipo de metodologia de transmissão de conteúdo, por inexistência da relação professor-aluno no momento da instrução. Esta relação é essencial para determinadas disciplinas (como sociologia, psicologia e outras de cunho humano) e para o aprendizado das mesmas.

A Universidade tem o apoio do MEC (Decreto n°. 5.622, 19/12/2005, que regulamenta o artigo 80 da lei n°. 9394) e da LDB (Artigo 80, Lei 9394, 20/12/1996) na integralização de matérias em regime on-line. Entretanto, acredito que deveria ser observada a eficiência da metodologia, o conforto para os alunos no momento de sua aplicação, assim como seu uso como diferencial de aprendizagem para os alunos. A intenção de questionar tal metodologia, em sua eficiência/eficácia, visa sugerir melhorias e minimizar o vazio já explanado. Algumas sugestões, minhas e de outros colegas:

1) Criar uma aula presencial no mês. Tal aula teria o objetivo de ser uma explanação geral sobre o conteúdo, sem o objetivo de responder aos alunos suas dúvidas especificas (já que temos o professor de plantão para isso), mas elucidar o conteúdo da disciplina.

2) Alternativamente: modificar o formato das aulas de áudio (que é a leitura da apostila/material pelo professor). O formato poderia ser a gravação do áudio da aula presencial, onde o conteúdo poderia ser abortado com as nuanças próprias de uma aula presencial, diferindo os materiais (apostila e áudio) e havendo complementação entre ambos.

3) Alternativamente: vídeos com entrevistas, aulas e outros, sobre o objeto de estudo da disciplina. Lembrando que “uma imagem vale por mil palavras”, acredito que tal tipo de aula teria um maior aproveitamento por parte dos alunos, dinamizando e acelerando o processo de aprendizagem.

Estas sugestões são pensadas no contexto da parceria que deve existir entre alunos e universidade, visando à participação do aluno no processo de transmissão do conhecimento e na melhoria da metodologia de ensino. Acredito que todos os alunos gostariam que houvesse tais melhorias e peço que sejam avaliadas tais sugestões. Estou à disposição para qualquer dúvida.

terça-feira, 8 de abril de 2008

Material para a Prova de Introdução ao Direito

Pessoal...

A professora Isabel Balmaceda estará deixando em sua pasta na DocCenter, pasta 350, textos e uma lista de exercicios para estudo/preparação da sua prova. No dia 21/04, não haverá aula, e depois já será a prova. são os seguintes materiais:

1) Textos:

* Lei das 12 Tábuas.
* O corpus juris civilis.
* E a Figura de Justiniano.

2) Roteiro de exercício e estudo para a prova de V1, cerca de 22 questões.

3) Contéudo sobre a aula de Justiça (última aula).

segunda-feira, 7 de abril de 2008

Atenção: Site Oficial de Informações da Turma 41511-N!!



Clique aqui para entrar no grupo universogoianiadireito
Clique na imagem para entrar no grupo universogoianiadireito


Se você não tem ID do Yahoo, faça o cadastro do ID e entre no grupo.

O grupo do yahoo foi adotado por problemas no grupos.com.br. Sites de relacionamento não foram adotados por não existir restrição de edição e até falta de acesso em alguns ambientes. O grupo yahoo tem uma infinidade de ferramentas de gerenciamento de conteudo que outros não tem. Nada impede que se uso de outros, mas o Yahoo grupos está sendo adotado por normalmente não ser restringido o seu acesso nos Firewall/Proxy e outros dispositivos de segurança. Cadastre-se e mantenha-se informado!

Amiga da onça



No fórum de Direito Ambiental (EaD), a situação hipotética é a seguinte:

Três onças ferozes foram mortas em determinado município, no interior do Estado de Goiás. Os animais silvestres foram mortos porque se aproximavam perigosamente das casas em que as pessoas vivem. Chegaram a arrombar algumas em busca de comida e causaram danos a outras. Embora os animais silvestres estejam sob proteção de rigorosas leis ambientais e de preservação – é proibido caçá-los -, foi decidido pelos moradores que as onças precisavam ser abatidas, pelo perigo que passaram a representar para a população.

Pergunta-se:

a) à luz da Lei nº 9.605/98 (LCA), houve crime ambiental?
b) qual o bem jurídico tutelado?

Minha resposta foi a seguinte:

Não houve crime ambiental pois, de acordo com o artigo Art. 37 (excludente de criminalidade), da lei 9.605/98: Não é crime o abate de animal, quando realizado:
I - em estado de necessidade (...) - como foi o caso citado.
II - para proteger lavouras, pomares e rebanhos da ação predatória ou destruidora de animais, desde que legal e expressamente autorizado pela autoridade competente;
III – (VETADO)
IV - por ser nocivo o animal, desde que assim caracterizado pelo órgão competente

b) o bem jurídico tutelado foi a vida dos habitantes daquele município, que estava sendo ameaçada pelos animais ferozes.

Foi aí que a porca torceu o rabo... entre as respostas, teve de tudo... teve quem falou que o bem jurídico a ser tutelado é a vida dos animais... Teve uma resposta assim: "prefiro tutelar a vida dos animais e a preservação da espécie". Que deixe as onças comerem o rebanho e os filhos dos fazendeiros...

Teve também gente afirmando que para não configurar crime deveria-se pedir autorização dos órgãos competentes... Imagine a cena: você, de cara com uma onça... por sorte, você tem um celular para ligar para o Ibama, para pedir autorização para matar o bichano...
Nada contra as onças, é que entre a vida de uma pessoa e a de um animal, não há dúvidas sobre qual é o bem jurídico a ser tutelado...

sábado, 5 de abril de 2008

Inscrição na Areia


O meu amor não tem
importância nenhuma.

Não tem o peso
nem de uma rosa de espuma!

Desfolha-se por quem?
Para quem se perfuma?

O meu amor não tem
importância nenhuma.


Cecília Meireles
crédito da foto: Renato Santiago

Cabeça, peito e baixo-ventre



Não se trata de uma aula de anatomia. Apesar de designar a divisão do corpo humano na época (século V a.C.), essa era também a divisão social. A cada uma dessas partes correspondiam, respectivamente, os representantes de cada classe social. À cabeça correspondiam o pensamento e aqueles que viviam no ócio, como era o caso dos filósofos, dos governantes. O peito representava a força física e o sentimento, a fé, e a ele estavam relacionados os soldados, os artesãos e, também, os sacerdotes. Já o baixo-ventre, que era tudo o que estivesse abaixo do peito, representava a plebe, o povo, aqueles a que só restava o labor.

Nesse período, viveu Sócrates, o filósofo. Ele não fazia distinção de classes para a prática do filosofar. Andava pelas ruas de Atenas e pela Ágora, parando a todos que encontrava no caminho, para conversar sobre filosofia. Para Sócrates, o filosofar tinha que ser para todos. Talvez por isso ele fosse inimigo, combatente mesmo, dos sofistas, cuja educação era para quem pudesse pagar.

O método filosófico de Sócrates - denominado método maiêutico, pelos seus seguidores - possuia dois momentos. O primeiro, a Ironia (do grego e do latim, = perguntar), consistia em fazer perguntas, para questionar o conhecimento de seu interlocutor. Em uma segunda parte, Sócrates, levava o seu interlocutor a entrar em contradição, tentando depois levá-lo a chegar à conclusão de que o seu conhecimento é limitado.

O Método Socrático é uma abordagem para geração e validação de idéias e conceitos baseada em perguntas, respostas e mais perguntas. Também conhecido como Maiêutica: é o método que consiste em parir idéias complexas a partir de perguntas simples e articuladas dentro dum contexto.

Escola do Direito Natural


Vários pensadores partiram da tese do Contrato Social para justificarem o surgimento do Estado. Reza a teoria que os homens eram inicialmente livres e viviam num estado de natureza, onde não havia governo, não havia impostos, nem propriedade privada, nem polícia ou qualquer outro meio de controle. Nesse estado natural, cada um viveria de acordo com sua própria vontade, o seu livre arbítrio. Essa aparente tranqüilidade é quebrada pelos conflitos, que levam os homens a um estado de guerra. Para controlar esses conflitos, os homens fizeram um Contrato Social, dando poderes a uma pessoa - o soberano - para governar os demais e trazer a paz (=ordem social).

Hobbes afirmava que o homem era mau por natureza e por isso, o Estado deveria ser forte, com poderes absolutos nas mãos do rei, justificando então o Absolutismo. Ele defendia os interesses da monarquia, dos nobres. Por isso, não foi bem aceito na Inglaterra (que vivia um processo de ascensão da burguesia).

Os ingleses se identificavam mais com Locke, que é considerado o pai do Liberalismo. Para Locke, o homem, no estado natural, não era mau, ele seria neutro e o meio em que vivia que o levaria a escolher entre o bem e o mau. Por isso, o Estado não precisava ser tão rígido, severo com os homens, sugerindo a partir daí o modelo de monarquia liberal, parlamentar. Nesse governo, surgiram as bases do Direito Positivo (o homem tem direito à vida, à liberdade, à propriedade privada). Para Locke, a intervenção do Estado na economia deveria ser mínimo.

Para Rousseau, o homem é bom em seu estado de natureza, mas ele é corrompido pela sociedade. Esse homem busca aperfeiçoar-se e, na luta pela perfeição, vai se tornando desigual, daí a origem da desigualdade entre os homens. Um homem vai ter propriedade, outro não. Daí surgem os conflitos. A diferença de Rosseau para Hobbes e Locke é que, o Contrato Social é feito para resolver os conflitos, só que o Estado deverá ser democrático, baseado na volanté générale, na vontade geral. Para Rosseau, só a democracia pode garantir a igualdade.

A teoria do Contrato Social serviu como base para várias teorias burguesas. Para Marx, essas teorias ocasionaram as revoluções burguesas e só trouxeram benefícios para a burguesia. E é fácil perceber a ideologia burguesa por trás dessa teoria: naquela época, os burgueses tinham o poder econômico, mas não o político. Eles não tinham direito à livre iniciativa, à propriedade privada, pagavam muitos impostos para sustentarem a nobreza. Então, vislumbrou-se essa ideologia, para tentar alterar o status quo. Foram essas idéias que embasaram as revoluções industriais, a revolução francesa, em busca de maiores direitos para o homem, mesmo que trouxesse também maior exploração do homem pelo homem.

sexta-feira, 4 de abril de 2008

Martin Luther King


Há 40 anos, era assassinado o ativista político americano, Martin Luther King. Ele foi um dos mais importantes líderes do ativismo pelos direitos civis (para negros e mulheres, principalmente) nos Estados Unidos e no mundo, através de uma campanha de não-violência e de amor para com o próximo. Se tornou a pessoa mais jovem a receber o Prêmio Nobel da Paz, em 1964, pouco antes de seu assassinato.

King era seguidor das idéias de desobediência civil não-violenta preconizadas por Mahatma Gandhi e aplicava essas idéias nos protestos organizados pelo CLCS. King acertadamente previu que manifestações organizadas e não-violentas contra o sistema de segregação predominante no sul dos EUA, atacadas de modo violento por autoridades racistas e com ampla cobertura da mídia, iriam criar uma opinião pública favorável ao cumprimento dos direitos civis; e essa foi a ação fundamental que fez do debate acerca dos direitos civis o principal assunto político nos EUA a partir do começo da década de 1960.
Martin Luther King organizou e liderou marchas a fim de conseguir o direito ao voto, o fim da segregação, o fim das discriminações no trabalho e outros direitos civis básicos. A maior parte destes direitos foi, mais tarde, agregada à lei estado-unidense com a aprovação da Lei de Direitos Civis (1964), e da Lei de Direitos Eleitorais (1965).
King era odiado por muitos segregacionistas do sul, o que culminou em seu assassinato no dia 4 de abril de 1968, momentos antes de uma marcha, num hotel da cidade de Memphis. James Earl Ray confessou o crime, mas anos depois repudiou sua confissão.


quinta-feira, 3 de abril de 2008

In my life



There are places I remember
All my life though some have changed
Some forever not for better
Some have gone and some remain

All these places have their moments
With lovers and friends I still can recall
Some are dead and some are livingIn my life
I've loved them all

But of all these friends and lovers
There is no one compared with you
And these memories lose their meaning
When I think of love as something new

Though I know I'll never lose affection
For people and things that went before
I know I'll often stop and think about themIn my life
I love you more

Though I know I'll never lose affection
For people and things that went before
I know I'll often stop and think about them
In my life I love you more

In my life I love you more...